Quase metade dos homens entre os 25 e os 34 anos, em Portugal, ainda vive em casa dos pais. Segundo o Eurostat, em metade desses casos, a falta de emprego ou um trabalho precário é apontado como o principal motivo.
Os dados do gabinete de estatística europeu indicam que Portugal está no top seis dos países europeus em que os jovens têm mais contratos a termo do que vínculos sem prazo, o que os leva a adiarem a saída de casa dos pais.
Nas mulheres, a percentagem de jovens entre os 25 e 34 anos que ainda vivem com os pais é mais baixa (34,9 contra 47,6 nos homens) porque, segundo o Eurostat, têm tendência para se casar e sair de casa mais cedo. Entre os 18 e 24 anos, os estudos são o principal motivo para não sair de casa.
Notícia que poderá ser escrita daqui a cinco anos:
Dois terços dos homens entre os 25 e os 40 anos, em Portugal, ainda vive em casa dos pais ou dos avós. Segundo os números revelados pelo Eurostat, na quase totalidade desses casos, a falta de emprego é apontado como o principal motivo.
Os dados do gabinete de estatística europeu indicam que Portugal está no top one dos países europeus em que os jovens têm mais contratos a termo ou que desempenham funções de estágio não remunerados, o que os leva darem como definitiva a permanência em casa dos pais.
Nas mulheres, a percentagem de jovens entre os 25 e 34 anos que ainda viviam com os pais era mais baixa (34,9 contra 47,6 nos homens), mas a falta de condições económicas dos casais está a adiar sine die a decisão de contrair matrimónio ou de sair de casa.
A redução do número de matrimónios está igualmente a originar uma quebra na prevalência de divórcios. O sectores ligados à organização de eventos estão a registar quebras superiores a 20 por cento.
As conservatórias falam já em recordes mínimos de afluência. As reduções estão a estender-se ao número anual de recém-nascidos. A maternidade Alfredo da Costa há muito que suspendeu os concursos para novas contratações.
Em declarações à imprensa, o ministro da Segurança Social afirmou existirem mais de dois milhões de reformas em risco. «O sector colapsou», reconheceu.
E digam lá: quem é que ainda precisa de ir ao astrólogo? :)
25 de Novembro
Há 3 horas
como te compreendo amigo. Sair de casa hoje em dia só se partilhares as contas com mais alguém
ResponderEliminarNem mais! Eu entretanto acrescentei mais umas coisas ao texto para ficar mais catastófico! (Tenho a mania de acrescentar cenas depois de publicado e esqueço-me de que há quem possa ler logo)!
ResponderEliminarE é também uma questão de opção: estar debaixo do tecto dos pais implica que possas ter mais dinheiro para comprar outras coisas para ti. Mas há o reverso da medalha, uma vez que isso implica estares é sujeito a outro tipo de regras e privações...
Abraço!
Não pensei que o número fosse tão elevado. Sou um sortudo por ter a minha casa.
ResponderEliminarAbraço
Pah sorte a minha que ainda tenho 24 se não estaria a contribuir para esses dados estatísticos. No entanto parece-me que para o ano ainda cá estarei eheheh. Não me surpreende e é um valente de um contraste se compararmos com o sociedade dos EUA em que aos 18 anos já ninguém vive com os pais. Um abraço.
ResponderEliminarJá diziam os romanos: - Raio de Povo, que não se governa nem se deixa governar...
ResponderEliminarMilagres, só mesmo Nossa Senhora de Fátima
Abraço
Eu estava deserto para sair de casa (e já tinha casa e tudo) mas as mordomias da mãe eram demasiado tentadoras. Lá me pirei aos 28. O meu irmão fez render o peixe e só saiu para se casar aos 34. Portanto há mais uma causa «meninos da mamã» :-p
ResponderEliminarTer uma casa nossa é uma ambição legítima e não acredito que alguém continue a viver com os pais a não ser por razões económicas, a partir de uma certa idade.
ResponderEliminarEu tornei-me autónomo em termos de casa muito tarde, apenas por volta dos 40...
Já vai fazer 4 anos que não estou em casa dos meus pais e alguns meses desde que comprei a minha... ás vezes sinto-me pequenino e desejo que nada mude, pelo menos nao para pior, para que consiga sempre cumprir com as minhas responsabilidades... mas é muito dificil!
ResponderEliminarX: confesso que também desconhecia que a cifra fosse tão elevada... Mas ter o nosso canto é um excelente privilégio! Um abraço!
ResponderEliminarψ Psimento ψ: falta-te um anito para engrossares as estatísticas! :) E além dos EUA, na Alemanha e na Bélgica também é corrente a independência começar mais cedo, por vontade de ambas as partes. Mas convenhamos que tem de haver uma boa base económica para tal... Abraço!
Francisco: e mesmo esses demoram o seu tempo! :) Abraço!
ResponderEliminarSilvetre: estou fã do teu irmão! E a tua mãe é uma santa! Viva os meninos da mamã! Abraço!
Pinguim: creio que no cenário económico as razões económicas são mesmo o principal justificativo... E fico mais feliz por saber que há outros exemplos! Mas desde que nos sintamos bem. Mas há dias e dias... Um abraço!
ResponderEliminarRitchie: a carga de responsabilidades que o ter casa implica é de facto o mais assustador, sobretudo quando não se têm as coisas estabilizadas a nível profissional. O que é cada vez mais difícil no cenário actual. Mas quatro anos é uma boa meta! Abraços!