Não sei se será do destino, se será defeito, se será outra coisa qualquer, mas invariavelmente dou por mim a gostar de pessoas que, quase sempre, estão distantes.
Desde pequeno, sempre convivi com as separações: a família, além de pequena, sempre esteve repartida por aqui e ali, muitas vezes a mais de 300 quilómetros. Posso dizer que ao longo da minha vida já devo ter mudado de local de vida (num sentido lato, em termos de distância) umas boas cinco vezes.
Talvez este facto tenha contribuído para a formação da minha personalidade e esteja agora a influenciar as minhas escolhas. Ao longo dos meus 29 anos, posso dizer que gostei a sério de duas/três pessoas.
Sim, o número não é inteiro por culpa minha que, a uma determinada altura, não soube decidir se aquilo que sentia era ou não paixão, mas acreditem que isso me serviu de lição (hoje em dia acho que não é bem assim, mas os caranguejos gostam de arcar com sentimentos de culpa).
Anyway: it happened again... ou seja, aqui dou eu por mim uma vez mais a gostar de uma pessoa que está longe 300 quilómetros (às vezes penso que é igualmente por uma questão de resguardo). Não sei se, para já, a correspondência é mútua, mas não vou criar expectativas (promessas, diz a moral ao ouvido).
Acho notáveis e dou muito apreço às situações do Speedy, do Pinguim e do Psimentos – bloggers que acompanho diariamente –, que são uma prova inspiradora de que a distância não é mais do que uma questão de quilómetros desenhados no mapa. Mas tenho medo que quem está do outro lado da barricada não o compreenda, como já aconteceu uma vez.
Sou capaz de acreditar de que as distâncias são ultrapassáveis. Mas ainda é tudo tão prematuro. E não gosto nada de me sentir como um adolescente. Mas sempre soube que cresci depressa de mais.
Homem fit
Há 1 hora
Relações à distancia são bastante possiveis, mas e o prazo de validade?
ResponderEliminaramigo, 300km não são nada se existir vontade de estar junto. Os exemplos do Pinguim e do Psi, isso sim, são de aplaudir. Pessoalmente, não sei se teria a coragem deles. Se vocês os dois gostarem um do outro, tudo se resolve... dia a dia
ResponderEliminarps. mas claro que é muito mais complicado.
@Tiago: é de facto um dos desafio...
ResponderEliminar@Speedy: é verdade, só que mesmo os pequenos problemas são mais difíceis de ultrapassar, ou ganham mais relevo...
Bem... eu não sei... a ver... depois te digo... LOL
ResponderEliminaracredito que sejam possíveis relações à distância, mas...é preciso haver muita dedicação e empenho. O que são 300 kms comparados com a possibilidade de felicidade?:-)
ResponderEliminarA distância acarreta sempre alguma pressão e alguma dificuldade! Contudo, se realmente resultar, só pode ser forte, pois suporta a distância! Força.
ResponderEliminarE é melhor que estar sozinho...:S
Abraço!
A distancia...as ausências... As SAUDADES!!!!
ResponderEliminarAbraço-te
O meu blog gosta do teu!!!
Nada como tentar
ResponderEliminarArrepende-te por teres tentado, do que um dia te arrependeres por não o teres feito...
Abraço
A distancia é ultrapassável e eu acredito que é uma das formas de se ver se a pessoa realmente gosta de nós. Acho que não é possível manter uma relação à distancia quando os sentimentos não são verdadeiramente fortes. Contudo acredito que é necessário uma base sólida. Eu e o Theo actualmente temos um oceano de distância mas já vivemos quase colados um ao outro durante um ano.
ResponderEliminarSe tanto tu como ele estiverem dispostos a levar as coisas em frente não me parece que 300km façam distancia. Isso são duas horinhas de viajem. Se gostas mesmo força nisso. Mas não dês ouvidos ao Ikki, nunca se deve iniciar uma relação simplesmente porque se está sozinho.
Um abraço.
@:iLoveMyShoes: vou ficar à espera da resposta!
ResponderEliminar@Meia Noite e Um Quarto: sendo assim, vejamos os 300 quilómetros como uma «barreira» de felicidade! Abraço!
@Ikki: a distância ou fortalece de vez, ou separa de vez. Não há meios termos! Um abraço!
@Abraço-te: ah, esses sentimentos tão bons e ao mesmo tempo tão contraditórios... O meu blogue também gosta do teu!
@Francisco: arrependimento, essa palavra que dá quer para o bem, quer para o mal. Às vezes, é bem melhor nem sequer experimentar esse sentimento... Um abraço!
ResponderEliminar@Psimento: obrigado pelas tuas sempre ponderadas palavras. No fundo, está aí o essencial: cabe-me agora fazer a introspecção.
ResponderEliminarMas sabes como é o sentimento inicial? Acha-se sempre que vale a pena. Deixemos o tempo clarificar as coisas... Eu também quero acreditar que a distância pode ser vencida... Um abraço!