Número de seguidores da página do Facebook do jornal «Público», criada há largos meses:
83 495
Número de seguidores da página do Facebook do
programa «Casa dos Segredos», criada há 39 dias: 107 849
São cifras que descobri esta semana, e que se reportam ao dia 11 de Novembro de 2010, mas que revelam bem:
1) O perfil dos cibernautas;
2) O grau de desenvolvimento de um país;
3) O modo de como se utiliza a Internet;
4) O nível de participação cívica de um país;
5) (...) Façam as vossas apostas! :)
Já agora, vale a pena dar uma olhadela a este artigo.
estás a ser injusto, estás a ser injusto. Então tu queres mais participação cívica do que votar todas as semanas para expulsar o António ou a Jade? tsk tsk tsk
ResponderEliminar@Speedy: LOL E não nos esqueçamos de que é uma participação cívica a pagar, já que essas chamadas são de valor acrescentado!
ResponderEliminarPor acaso, gostava de conhecer os números absolutos dessas chamadas, mas creio que só são reveladas as estatísticas de votos. E estatísticas não querem dizer nada: pode fazer-se uma estatística a partir de apenas 20 votos...
PS: e votar no António também não é sinónimo de um retrato social do país?! :)
O que é o Facebook? Algo que abandonei há meses...
ResponderEliminarO que é a Casa dos Segredos? Algo que devo ter visto duas ou três vezes durante 10 minutos e fiquei exactamente na mesma...
Não me apanham na estatística...
enfim.... somos um país pobre, com cenas pobres...
ResponderEliminarabc
Tendo em conta o que escreveste e os comentários acima, parece-me que uma medida governativa bem mais celebrada do que aumentar os impostos, e provavelmente com os mesmos efeitos em termos de receitas, seria o de criar um reality show com um sistema de votação pago...
ResponderEliminarMas o sistema de votação não é já pago? Eu acho é que deviam aumentar o preço das chamadas. Ou então arranjar um sistema dinâmico de preços, em que os votos nos concorrentes mais impopulares são mais caros, para gerar algum equilíbrio dentro da casa e balançar a oferta e a procura.
ResponderEliminarNunca se viu cá em casa esse género abominável de programas. Quanto muito ouvi falar no colégio do Big Brother 1 porque alguns colegas assistiam. Aliás, eu vejo pouquíssima televisão. Simplesmente, não gosto. :)
ResponderEliminarQuanto às redes sociais: fazem parte. São os novos (já não tão novos...) tempos. Portugal é um atraso, é, mas a utilizar redes sociais está em terceiro lugar! Que seja o terceiro em alguma coisa a não ser a contar do fim (exagero propositado).
Lots of Love. ^^
Hmmm... e porque é que o Público há-de ser mais interessante do que a Casa dos Segredos? :P eu prefiro ver a Casa dos Segredos do que ler os artigos tendenciosos do Público... ao menos na Casa dos Segredos sei ao que vou...
ResponderEliminar@Individual(mente): ele há boas e más estatísticas. Mas creio que aquelas que são a bem da literacia são mais nobres! Abraço!
ResponderEliminar@Se7e: Eu diria com algumas mentes pobres, mas enfim! Valha-nos o António! LOL
@Zeh: desde que as personagens desse reality show fossem os próprios políticos, até teria a sua piada. Duvido é que alguém votasse para os tirar de lá! Só se fosse para os manter entre muros, subvertendo as regras do programa! LOL
ResponderEliminar@Um coelho: não dês ideias ao Teixeira dos Santos! Eheheh!
...Mas o voto por telefone, com um código associado, poderia ser uma boa medida para reduzir a abstenção (agora no sentido verdadeiro do termo). No Brasil o voto é obrigatório e acho que por cá também o deveria ser. Assim ninguém se pode queixar das escolhas dos outros! Abraço!
@Mark: acho que as redes sociais acabam por ser um escape, no sentido lato do termo. Mas também revelam alguma cobardia, isto é, se atendermos ao lado de as pessoas não terem paciência/disponibilidade/vontade de enfrentarem os outros cara a cara ou na vida real. Mas isto das redes sociais é tema para várias dissertações de mestrado. Abraço!
ResponderEliminar@iLoveMyShoes: apesar de tudo, o Público ainda é um dos meus jornais de referência, independentemente dos comentadores que lá escrevem...
...Quanto à comparação com a «Casa dos Segredos», não é tanto uma questão de interesse, mas mais na perspectiva da análise das mentalidades. Seguramente que quase todos os bens culturais nacionais terão menos seguidores na página do Facebook do que os atingidos em quatro semanas na «Casa dos Segredos». Abraço!
Loool, já era de esperar. Tens razão nos quatro pontos mas também acho normal em páginas do facebook. Eu não sigo nenhum jornal, uso mais o "gosto" em séries e assim e não tanto para coisas mais sérias. Mas já me chateei com uma página (qualquer coisa do património mundial português ou algo assim) porque decidiram apoiar a candidatura do Cavaco e achei errado por não ter ligação e critiquei logo.
ResponderEliminarPrimeiro ponto: nunca vi A Casa dos Segredos.
ResponderEliminarSegundo ponto: por razões já expostas (é um jornal tendencioso, desde que o Governo chumbou a OPA da Sonae e o Belmiro não perdoa), não leio mais o Publico.
Terceiro ponto: o Facebook é para mim, meramente residual e está a transformar-se, a meu ver, em várias e nefastas ramificações, uma das quais está a crescer a olhos vistos, principalmente no meio gay - uma nova forma de engate sem recorrer aos sites clássicos para o efeito. Gosto do Facebook numa coisa - recorda-me os aniversários dosamigos...
Oh Liker... e isso não quererá antes dizer que algo está mal com os "bens culturais nacionais"? Eu volto a repetir... com a Casa dos Segredos o espectador sabe com o que conta... ;)
ResponderEliminarNem consigo enumerar as coisas que aprendi quando assisti a 5 minutos desse programa!
ResponderEliminarOS canais que transmitem 26 por 26(sim 26h..os dias lá são maiores) essa série (lol) conseguiram ter mais audiências que a SIC Noticias! Somos um pais de pessoas cultas!
@LusoBoy: Ok, o Facebook é o Faceboook. Aqui, o meio faz a mensagem. Mas o meio pode ser melhor ou pior aproveitado... Gostei dessa tua vertente interventiva aquando da reclamação!
ResponderEliminar@Pinguim: quando citei o «Público» não pretendia levantar nenhum tumulto. Fi-lo porque, a par do «Expresso», foi dos primeiros jornais a apostar na vertente online e em plataformas novas como o Facebook ou Twitter. Além do Kindle. Digamos que a comparação com a Casa dos Segredos foi por uma questão quer histórica, quer sociológica.
ResponderEliminarQuanto aos usos do Facebook propriamente dito, mais cedo ou mais tarde as novas tecnologias são sempre usadas para fins diferentes daqueles que foram originalmente criadas. Há quem chame a isso desvirtuação. Eu prefiro pensar em evolução!
Um abraço!
ILoveMyShoes: na minha opinião há de facto algo mal com os bens culturais que, neste caso, mesmo sendo gratuitos, são ultrapassados por outro tipo de plataformas. Se isso é bom ou mau... teria argumentos para uma tese!
ResponderEliminarOk, rendo-me à tua observação! O espectador sabe que conta com... uma realidade fabricada! :):):)
Myke: eu do pouco que tenho visto, oiço sempre uma quantidade valente de «piiiisss». Quer dizer que se aprendem novas palavras a ver o programa e que por lá há diálogos de qualidade! :)
ResponderEliminarDesconhecia essa comparação com a Sic Notícias, mas é muitíssimo pertinente! E preocupante também...
Eu também gostava que os meus dias tivessem 26... ou 27 horas! Um abraço!