É algo de lana caprina. Se a previsão é má, funciona com um aviso para o que está à minha volta. Se é boa, fico bem disposto, nem que seja durante o tempo que dura a leitura daquelas frases «prontas a consumir».
Claro que tudo isto é falível. Claro que as previsões não podem ser iguais para os milhares de pessoas do mesmo signo. Mas se, ao final de um dia que nos corre menos bem, pudermos atribuir a culpa aos astros, melhor!
E pronto, já estive a ver que o meu signo em 2011 recomenda ter prudência e, simultaneamente, estar atento a todos os sinais proveitosos. Claro que isto é suficientemente redondo e que todas as pessoas vão tentar enquadrar-se naquilo que está escrito. Mas daí também não vem mal ao mundo.
Aliás, o discurso astrológico deve ser das coisas mais apaziguadoras do mundo. As palavras ali expressas são tão redondas que parece que têm sempre algo a ver connosco. Engana-me que eu gosto, já dizia o outro!
E pronto, lá toquei no tema «ano novo». Algo que não aprecio muito mas, para quem entender que possa ser uma altura de renovação, faça o favor de aproveitar.
Para os mais supersticiosos nada de esquecer:
2) Brindar com champanhe (ou espumante, porque a crise não permite estes luxos. Agora até há um fashion, da Martini);
3) Subir a uma cadeira com a nota de valor mais elevado que se tiver;
4) Pedir 12 desejos;
5) Estrear uma peça de roupa interior azul (azul-escuro conta?).
Vemo-nos em 2011!