sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Previsões? Se forem boas, why not?

Chega o final do ano e com isso as habituais previsões astrológicas para os 365 dias que se seguem. Confesso que, apesar de não regular os meus dias em função da astrologia, não resisto a dar uma vista de olhos naquela meia dúzia de linhas que todos os dias aparecem nos jornais ou nas previsões anuais que agora preenchem os programas da tarde.

É algo de lana caprina. Se a previsão é má, funciona com um aviso para o que está à minha volta. Se é boa, fico bem disposto, nem que seja durante o tempo que dura a leitura daquelas frases «prontas a consumir».

Claro que tudo isto é falível. Claro que as previsões não podem ser iguais para os milhares de pessoas do mesmo signo. Mas se, ao final de um dia que nos corre menos bem, pudermos atribuir a culpa aos astros, melhor!

E pronto, já estive a ver que o meu signo em 2011 recomenda ter prudência e, simultaneamente, estar atento a todos os sinais proveitosos. Claro que isto é suficientemente redondo e que todas as pessoas vão tentar enquadrar-se naquilo que está escrito. Mas daí também não vem mal ao mundo.

Aliás, o discurso astrológico deve ser das coisas mais apaziguadoras do mundo. As palavras ali expressas são tão redondas que parece que têm sempre algo a ver connosco. Engana-me que eu gosto, já dizia o outro!

E pronto, lá toquei no tema «ano novo». Algo que não aprecio muito mas, para quem entender que possa ser uma altura de renovação, faça o favor de aproveitar.


Para os mais supersticiosos nada de esquecer:

1) Comer as 12 passas;

2) Brindar com champanhe (ou espumante, porque a crise não permite estes luxos. Agora até há um fashion, da Martini);

3) Subir a uma cadeira com a nota de valor mais elevado que se tiver;

4) Pedir 12 desejos;

5) Estrear uma peça de roupa interior azul (azul-escuro conta?).


Vemo-nos em 2011!


segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Resoluções para o ano novo

Resolução única: não fazer resoluções (que sei que não vou conseguir cumprir)


terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Fragmentos de um discurso amoroso

- Até quando?
- Para sempre...
- Não digas coisas que não podes cumprir. Até quando?
- Até tu quiseres!
- E quando tu não quiseres?
(...)

domingo, 19 de dezembro de 2010

Compras de véspera

Acho que este ano terei mesmo de fazer as compras de Natal dois dias antes da noite da consoada. Vou mesmo só adquirir o indispensável, para as pessoas incontornáveis, e fiz questão de pedir que não me dêem nada.

Em alternativa, há duas ou três coisas que, «de facto», me fazem falta e que teria de comprar e gastar dinheiro. Se quiserem investir nisso, óptimo. Creio que não se trata de uma questão de instrumentalização, mas sim de não reduzir o Natal ao desperdício e ao despesismo. Perdoem-me a visão menos romântica da coisa...


PS: Porque é que as pessoas, nos jantares de Natal, têm tendência a oferecer coisas ridículas como caixinhas, bibelôs dos chineses ou algemas (sic!)?! Há dvd com nice price, de belos filmes, à venda por dois euros numa qualquer loja de centro comercial! Basta um pouco de imaginação... O preço até fica em conta.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Assim aconteceu

Gostei da atitude que os actuais três pivôs do programa «Câmara Clara», da RTP2, tiveram ao início do magazine de hoje, prestando uma homenagem ao falecido Carlos Pinto Coelho, admitindo que ele tinha sido o precursor do programa que actualmente vai para o ar, durante a semana, por volta das 22h30, depois do Jornal 2 (actual Hoje).

«Assim acontece», foi uma frase que me passava despercebida quando ainda era puto, mas que logo no primeiro ano de faculdade, e depois de uma chamada de atenção de uma grande amiga minha, ganhou outros contornos e passou a ser um pequeno momento que várias vezes por semana fazia questão de acompanhar.

Hoje, continuo a ver o «Câmara Clara» e é, aliás, notória a influência que o iniciático «Acontece» teve para os actuais pivôs (não tanto para a edição de domingo de Paula Moura Pinheiro). Seja no modo de falar, seja nos apartes, seja no estilo de comunicar.

Ainda que o programa não seja o mesmo, fico contente que se tenha prosseguido com aquela espécie de telejornal cultural diário (que no tempo do Carlos Pinto Coelho chegou a ser o mais antigo da Europa). Antes, como hoje, é o meu pequeno momento de snobismo diário. Nem que seja apenas partilhado por mim. Ou só de vez em quando.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Quem dá mais?

Tenho cá dois quilos! Licitação a partir de 25 euros!
Vá lá, sei que a taxa de depressão vai aumentar! Não se acanhem com os valores! Eu ofereço os portes de entrega. :):):)


sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

A primeira vez

Pois é. Algum dia teria de responder a um destes desafios da Internet. Pode parecer um contra-senso, mas sei melhor descrever-me de viva voz do que através das palavras, ou através de dez frases. Talvez porque, em parte, faça das palavras o meu ganha-pão. Talvez porque em muitas outras ocasiões, sempre que preciso de me explicar, também goste de recorrer à palavra fixada.

Dizem que as palavras voam, mas o que está escrito permanece. Talvez essa seja a explicação: sou imutável e altero-me ao longo do tempo. Por essa razão, falar de mim – verbalmente – será mais justo. Porque me posso defender. Porque posso mudar ao longo do tempo. No papel, isso só com corrector.

E não. Jamais serei como aquelas pessoas que dizem não saber descrever-se. Não confundamos as coisas. Afinal, se não tivermos consciência de nós, quem terá? Isso e estar vivo são factores intrinsecamente ligados.

E isto tudo para entrar no desafio proposto pelo Mike. Esse ex-libris da internet em que convidamos os leitores a ouvir dez bizarrias sobre nós, sendo que três serão mentira.


Depois de muitos suores frios (lol), vamos lá às dez frases. Cabe-vos tentar descobrir as três mentiras.

1. Já fiz alguns partos

2. Tenho pavor a agulhas

3. Reciclo a maior parte das coisas que consumo

4. Adoro acordar cedo

5. Tenho duas tatuagens

6. Costumo falar sozinho

7. Detesto conduzir na cidade

8. Tenho uma horta biológica

9. Tenho uma tara por folhetos de promoções

10. Nunca comi um hambúrguer do McDonald´s


Se tiverem paciência, passo a bola aos blogues Ilovemyshoes, ao Lusoboy e Um Deus caído do Olimpo.

Se já responderam, ou não estiverem para isso, mandem-me dar uma curva, ok?! :P

domingo, 5 de dezembro de 2010

Ausente...

...por motivos de gripe e de umas pequenas férias, utilizadas para curar a dita cuja maleita. Cool, não é?!