segunda-feira, 21 de maio de 2012

De um fôlego só


Voltasse eu três anos atrás, àquela noite húmida de princípio de Inverno, em que as pedras da calçada escorregavam, em que tinhas frio mas não quiseste o meu casaco. Lembro-me, como se fosse hoje, do momento em que me trouxeste a casa e eu cobarde retribuí-te o olhar mais cativante que alguma vez consegui dar. Lembro-me do tom da noite, da temperatura, da cor do céu, do cheiro das palavras, da temperatura e do teu perfume. Mas o tempo é irreversível, inexorável. Não foi suficiente para ti. Para mim foi muito mais do que um oceano. Que acabou por secar…

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Aviso

Este blogue não foi ao Pingo Doce. Mas aprendeu muito sobre Marketing, comportamento humano e viu semelhanças da realidade com o filme «Ensaio sobre a cegueira».

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Da razão (ou não)

Não sei se valerá a pena pedir desculpa, buscar uma justificação ou criar uma razão para um silêncio.

Simples e conciso, mas sem erosão na palavra. Corajosamente segue esta mensagem, livremente exposta à crítica.

Olá a todos! :)

BL

domingo, 11 de dezembro de 2011

O rescaldo do açúcar um ano depois


Não sei se ainda se lembram, mas faz agora um ano que os portugueses pensaram que o mundo ia acabar porque... supostamente iria faltar/acabar/findar o açúcar para os doces de Natal.

Afinal, o que mudou? Nada! Nem com as doses industriais de açúcar armazenadas em casa a malta ficou mais doce no trato. E por isso não me venham com as balelas do Natal.

Peço desculpa por ter esta visão mais crua das coisas, mas fico um pouco revoltado quando me dizem que tenho de fazer isto e aquilo porque é Natal. E o mesmo se passa com os peditórios.

Ok, reconheço que nesta altura as pessoas podem estar mais receptivas a dar e que no meio da fúria consumista (não sei se isto ainda existe por causa da crise...) sempre abrem os cordões à bolsa para este tipo de iniciativas. Mas... as necessidades das pessoas não repartidas por 365 dias por ano?

Não me considerem um monstro, mas há coisas que definitivamente nunca vou entender.
Bom domingo. :)

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Para memória futura




Há sempre os dois lados da questão, da barricada e da perspectiva. Mas...

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O adjectivo

Não sei bem porquê, mas ando com dificuldade para encontrar um adjectivo para definir a minha vida. Sempre fui uma pessoa que gostei de jogar com os dados certos no tabuleiro mas, à medida que o casulo dos vintes foi avançando, menos essa circunstância se tornou possível. Hoje, os dias estão mais híbridos, as condicionantes para definir algo são mais acentuadas. Sei que não vale a pena esperar que as palavras cheguem, mas a sensação de constante busca também não é confortável. É, aliás, bastante cansativa. Acho que vou esperar. Não sentado, mas agindo em simultâneo. É isso: esperar no rumo da acção. Recorrendo ao cliché, na espuma dos dias.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Afinal...

...a Leopoldina ficou relegada para as causas sociais. Até porque ela era «a dona» dos brinquedos do Continente. Seria muito chato ter de estar a explicar às crianças para onde é que ela tinha ido. Já viram se algum miúdo perguntasse à mãe: «Óoo mãeeeee, a Leopoldina ficou guardada no armário?». Glup! LOL

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Minha cara amiga...

Minha cara amiga Britney Spears:

Já sei que andou a passear com os seus filhotes e a sua cara metade pelo Chiado. Obrigado por incentivar a economia nacional, ao fazer umas compritas. Infelizmente, isso não compensa a sua pegada ecológica: então é preciso trazer 22 camiões e 16 autocarros? Tu ainda não estás assim tão gorda...

Bem, espero que o concerto te corra bem e não abuses dos playbacks. A amiga Madonna também faz isso de vez em quando, enquanto troca de roupa. Mas já sabes... Ela já ganhou todo o estatuto, mesmo com a Lady Gaga a fazer-lhe sombra.

Mas Britneyzinha: a verdade é que fizeste parte da minha idade teenager. Aprendi como se deixa de ser inocente. Lembras-te da música? Sim, eu ouvia de vez em quando, quando ainda estava prestes a largar a idade de teen. Andavas tu assim com uns fatos justos.

Não te maço mais. Bom concerto amanhã. Aqui o Blog Liker não pode ir porque não tem dinheiro para os bilhetes e o Pavilhão Atlântico não fica em caminho. Mas vê lá se fazes mais sucesso do que em Inglaterra.

Porta-te bem (mal), ok?! Vah, o chão do pavilhão precisa de ser limpo. Sim, já imaginas as coreografias que estou a idealizar para ti.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Uma das entrevistas que mais gostei de ouvir nos últimos anos

Na pressa de viver, na pressa de amar e na tentativa de capitalizar tudo na vida, corremos o risco de não nos vermos como o real. Abstraímo-nos. O outro é que é o real. O outro é que tem um rosto, porque não vemos o nosso rosto. Nós não somos o nosso espelho. E só a ideia de memorizar nos permite ter a sensação de que vivemos.
 Nélida Piñon



As palavras são de Nélida Piñon, escritora de origem brasileira, que deu uma entrevista para a Antena 2, no passado dia 3 de Novembro, na rubrica «Última Edição», a propósito da obra «Coração Andarilho».

Deixo-vos aqui o link. Oiçam ou façam o download da entrevista quando tiverem tempo. Verão que o tempo é bem empregue. Não se assustem com a introdução. Passem à entrevista propriamente dita. Mas escutem!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Bem-vindo à casa dos DEgredos!

Prontos, eu não posso ser sempre uma ciclopédia! :P