quarta-feira, 23 de março de 2011

Uma questão de siglas

>>>>>>Adeus PEC(ado)?

>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>Olá FMI*?!

*Fodidos, mas internacionalmente.

sexta-feira, 18 de março de 2011

E agora?


 No meio destes tempos turbulentos, há também que ter algum espaço para inquietações paralelas, pequenos nadas que são importantes. E a questão central é...

...Agora que o Modelo se fundiu com o Continente, o que será feito da Popota?

a) A Popota depena a Leopoldina, ganha o estrelato e é a nova «gaga» do Continente;
b) A Leopoldina «usa os novos argumentos», volta à cirurgia e derrota a «miúda rosa»;
c) Ao mais puro estilo pedagogo, ficam amigas e daí nasce um novo anúncio «sensaborão»?

quarta-feira, 16 de março de 2011

Just a perfect disc...

Ainda não tinha tido oportunidade de aqui falar no novo CD dos Radiohead: «The King of Limbs». Podem chamar-lhe depressivo, mocado, triste. Eu chamo-lhe uma obra de arte irreverente.

Ok, bem sei que quando se gosta, olha-se normalmente por prismas um pouco acima dos standarts. A verdade, é que há muito tempo que não escutava um disco que me provocasse o tal arrepio.

Se o «Bloom», tema de arranque, consegue ser inquietante, não menos o é o «Codex», que, na minha opinião, faz um elogio quase fúnebre. Mas belo! Segue-se o «Give up the ghost»: se podemos ressuscitar, esta será a música para ouvir enquanto isso acontece.

Fica o convite. Não a ressuscitar, que isso não é garantido... Mas pelo menos a conhecer o disco.


domingo, 13 de março de 2011

Eu fui!


 1. Valeu a pena;
2. Gostei da atitude das pessoas;
3. Quem participou, estava consciente dos motivos por que o fez;
4. Desmistificou-se o conceito do que é estar à rasca;
5. Mostra que a cidadania (ainda) pode ser recuperada;
6. Houve partilha de gerações e de problemas;
7. Reaproximaram-se os laços entre a juventude e os mais velhos, pelo menos a nível social.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Será que o direito à manifestação já saiu da constituição?

A PSP está a monitorizar todos os movimentos das redes sociais e dos grupos de extrema-direita e esquerda, para acompanhar "a par e passo" o protesto "geração à rasca", marcado para sábado em onze cidades portuguesas.

Fonte policial disse à agência Lusa que os movimentos nas redes sociais, nomeadamente o Facebook, que se referem ao protesto, estão a ser vigiados, tendo motivado várias reuniões nos vários comandos nos últimos dias.

A PSP está a preparar-se para acompanhar a manifestação com o mesmo grau de rigor e prontidão que disponibilizou aquando da cimeira da Nato, que decorreu em Lisboa, no final de Novembro passado.

A Direcção Nacional da PSP disse que "irá montar um dispositivo que será o menos ostensivo possível e só se existir necessidade é que evolui para outro grau".

(Não digo que não é importante a segurança, mas isto faz lembrar um pouco a repressão que ocorreu na Ponte 25 de Abril, quando o Governo de Cavaco Silva ordenou carga policial sobre os manifestantes. Será que estamos a perder direitos sem que nos apercebamos disso?).

quinta-feira, 10 de março de 2011

quarta-feira, 9 de março de 2011

Fazer ou não história?

Quase sempre a história passa-nos diante dos olhos, mas a voracidade do tempo impede-nos de raciocinar, equacionar as coisas, ponderar. As revoluções na Tunísia, Egipto e Líbia são disso exemplo. Está a fazer-se história nos telejornais e em directo.

O mesmo se passa em Portugal. Aquilo que se tomou como uma música – neste caso dos Deolinda – já ultrapassou fronteiras e estou deveras curioso em saber o que se vai passar no sábado.

Pelo menos, acho que terei interesse em sentir o pulsar da rua. Se a isso se chamar fazer parte da manifestação, tudo bem.

Li, recentemente, que estão a apelar às pessoas para que levem uma folha de papel para que nela se inscrevam os motivos que a levaram à manifestação, caso participem. Acho bem, porque exercer cidadania deve ser uma coisa séria e ponderada.

Não vale a pena ir gritar, beber umas cervejas pela Avenida da Liberdade abaixo, fumar uns cigarros e vir para casa como se o mundo tivesse mudado. Não muda, nem no dia seguinte vai haver mais emprego.

Agora, se se for de um modo consciente, com uma causa definida, sabendo o porquê de se estar lá, isso é totalmente diferente. A semente fica lá. E isso é ser cidadão.


BTW: Apesar das convulsões ligadas ao discurso de Cavaco Silva, é de se tirar o chapéu quando ele citou que os cargos públicos deveriam começar a ser baseados no mérito e não na filiação partidária.

domingo, 6 de março de 2011

Pub. (da boa)

Whose Hair?
by Christina Christoforou

This unique and fun book contains over 200 original, hand-drawn illustrations of the hairstyles of the rich and famous, from politicians to film stars, dictators to chefs. The meticulously drawn illustrations will show only the hair, leaving you to guess the celebrity and draw the face. The answers are at the back of the book. This book is a fun and ironic take on the global celebrity phenomenon.

sexta-feira, 4 de março de 2011

A Primavera do olhar

Na doce quietude dos teus olhos
olhei para o fundo da tua alma.
Afundei-me à procura de sentido.
Deixei-me ir na corrente dos teus pensamentos.
[Regressei].
Não havia mais espaço.
[Detive-me].
Ontem tornei a olhar-te.
Não vi os mesmos olhos. Não era o mesmo olhar.
___
Talvez seja eu que tenha deixado de ver [da mesma maneira].
*****
BL

quarta-feira, 2 de março de 2011

Dúvida metódica?

Continuo a não perceber por que razão tem o Presidente da República tanta dificuldade em lidar com assuntos que, de alguma forma, envolvam a componente sexual no sentido lato da palavra, enquanto género.

Foi assim com a promulgação do lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo, cuja aprovação final teve direito a abertura de telejornais para que fossem bem frisadas as suas dúvidas. Agora, passa-se o mesmo com o novo diploma que simplifica a mudança de sexo e de nome próprio no registo civil, ontem promulgado.

Ora eu não acho que as pessoas mudem de sexo só porque sim. O PR recusou-a à primeira vez, em período pré-eleitoral, quem sabe se para agradar ao eleitorado conservador. Aprovou agora. Uma vez mais contrariado.

Ora se as pessoas do mesmo sexo não desataram a casar desalmadamente, também não acredito que toda a gente comece a mudar de sexo só porque sim. Estranho preconceito.