quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Para memória futura




Há sempre os dois lados da questão, da barricada e da perspectiva. Mas...

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O adjectivo

Não sei bem porquê, mas ando com dificuldade para encontrar um adjectivo para definir a minha vida. Sempre fui uma pessoa que gostei de jogar com os dados certos no tabuleiro mas, à medida que o casulo dos vintes foi avançando, menos essa circunstância se tornou possível. Hoje, os dias estão mais híbridos, as condicionantes para definir algo são mais acentuadas. Sei que não vale a pena esperar que as palavras cheguem, mas a sensação de constante busca também não é confortável. É, aliás, bastante cansativa. Acho que vou esperar. Não sentado, mas agindo em simultâneo. É isso: esperar no rumo da acção. Recorrendo ao cliché, na espuma dos dias.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Afinal...

...a Leopoldina ficou relegada para as causas sociais. Até porque ela era «a dona» dos brinquedos do Continente. Seria muito chato ter de estar a explicar às crianças para onde é que ela tinha ido. Já viram se algum miúdo perguntasse à mãe: «Óoo mãeeeee, a Leopoldina ficou guardada no armário?». Glup! LOL

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Minha cara amiga...

Minha cara amiga Britney Spears:

Já sei que andou a passear com os seus filhotes e a sua cara metade pelo Chiado. Obrigado por incentivar a economia nacional, ao fazer umas compritas. Infelizmente, isso não compensa a sua pegada ecológica: então é preciso trazer 22 camiões e 16 autocarros? Tu ainda não estás assim tão gorda...

Bem, espero que o concerto te corra bem e não abuses dos playbacks. A amiga Madonna também faz isso de vez em quando, enquanto troca de roupa. Mas já sabes... Ela já ganhou todo o estatuto, mesmo com a Lady Gaga a fazer-lhe sombra.

Mas Britneyzinha: a verdade é que fizeste parte da minha idade teenager. Aprendi como se deixa de ser inocente. Lembras-te da música? Sim, eu ouvia de vez em quando, quando ainda estava prestes a largar a idade de teen. Andavas tu assim com uns fatos justos.

Não te maço mais. Bom concerto amanhã. Aqui o Blog Liker não pode ir porque não tem dinheiro para os bilhetes e o Pavilhão Atlântico não fica em caminho. Mas vê lá se fazes mais sucesso do que em Inglaterra.

Porta-te bem (mal), ok?! Vah, o chão do pavilhão precisa de ser limpo. Sim, já imaginas as coreografias que estou a idealizar para ti.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Uma das entrevistas que mais gostei de ouvir nos últimos anos

Na pressa de viver, na pressa de amar e na tentativa de capitalizar tudo na vida, corremos o risco de não nos vermos como o real. Abstraímo-nos. O outro é que é o real. O outro é que tem um rosto, porque não vemos o nosso rosto. Nós não somos o nosso espelho. E só a ideia de memorizar nos permite ter a sensação de que vivemos.
 Nélida Piñon



As palavras são de Nélida Piñon, escritora de origem brasileira, que deu uma entrevista para a Antena 2, no passado dia 3 de Novembro, na rubrica «Última Edição», a propósito da obra «Coração Andarilho».

Deixo-vos aqui o link. Oiçam ou façam o download da entrevista quando tiverem tempo. Verão que o tempo é bem empregue. Não se assustem com a introdução. Passem à entrevista propriamente dita. Mas escutem!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Bem-vindo à casa dos DEgredos!

Prontos, eu não posso ser sempre uma ciclopédia! :P

domingo, 6 de novembro de 2011

Pára tudo!




O amigo «I love my Shoes» já tinha dado a boa nova, mas aqui está a versão definitiva do vídeo.

PS: Ouvi dizer que a Leopoldina está internada com uma grave depressão. Tadita... Será que nem terá direito a aparecer no final de um catálogo? Nem numa campanha de solidariedade?

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Apesar de haver má publicidade, há aquela que nos faz descobrir mais alguma coisa, da qual se pode tirar algo de positivo. Essa é talvez a melhor forma de fazer propaganda. E melhor ainda quando o spot passa de publicidade a entretenimento. Isto tudo para falar do anúncio do Renault Mégane, série bose. Lembram-se da música que, por sinal, vem assinalada com o nome do artista em rodapé? Pois aqui está uma excelente descoberta. As honras para a menina Melody Gardot.


terça-feira, 1 de novembro de 2011

Entre o dever, a acção e a razão


Valha-me o feriado para voltar a escrever umas linhas. Na verdade, devo justificar-me. Nas semanas de ausência (sejamos francos, foram mesmo meses) houve tempo de aprendizagem, de mudança, de desafios.

O desafio de ter encontrado um novo trabalho, o desafio de ter de enfrentar novos colegas e modelos de gestão, o desafio de ter mudado de terra em várias dezenas de quilómetros.

Nunca esperei facilidades em nada, mas estes primeiros meses saíram «do couro». Mais pela adaptação. Um processo que não foi nada fácil, mas que se vai travando nas pequenas batalhas diárias, pontuadas com momentos de hostilidade.

Perguntarão os resistentes se esta aparição é para perdurar? Espero que sim, mas não faço grandes promessas. Apenas posso dizer que nas últimas semanas andei em modo piloto, com todos os momentos em que chegava a casa ocupados pela rotina, pela necessária gestão caseira ou pela mais básica necessidade mais básica de dormir (que tem sido muita).

Apesar de tudo, nunca me desvinculei deste canto. Passo por cá quase todas as noites e, consequentemente, pelos vossos espaços, embora com preguiça de fazer login e, portanto, deixar uma marca da minha passagem.

O mais engraçado é que, ao longo do dia, perante determinadas situações, dou por mim a pensar no blogue A, B ou C, quando uma situação do quotidiano assim o dita.

Hoje fico por aqui. Talvez seja um bom presságio hoje termos virado mais uma página do calendário. Apesar de Novembro ser um mês grande, que não me diz nada em particular.

Fica o compromisso de um até já.