sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Quando o telefone não toca

Habituei-me a ouvir diariamente, e durante quase um ano, a sua voz ao telefone. Ao início estranhava; uns tempos depois entranhou; no final criou dependência. Depois, a campainha do pequeno aparelho foi tocando cada vez menos. Do outro lado, a voz esboçou algumas desculpas, que eu, apesar de contrariado e desiludido, disse «entender perfeitamente». Afinal, «ninguém é obrigado a nada». Desligámos comigo a dizer até amanhã. Já passou uma semana...

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Lição I

Um «eu também» fora de tempo tem piores consequências do que se não tivesse sido dito de todo.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Um certo tipo de parêntesis

É estranho e simultaneamente assustador como, em certos momentos, podemos olhar para o nosso percurso pessoal como se não fossemos 'nós' ou como se, por breves momentos, pudéssemos ser um espectador do nossos percursos pessoais.
Acho que, ultimamente, tenho sentido isso mais vezes do que devia. Isso deixa-me inquieto, mas ao mesmo tempo tranquilo, por verificar que ainda tenho (alguma) lucidez.

*

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Eles andem aí!

E lá soltei umas gargalhadas esta noite, nos intervalos da TV.
Desde a Popota - lembram-se popo popopo popotata - que não via um anúncio de jeito!
Cá vai.




Magano do cão!

domingo, 14 de fevereiro de 2010

As aparências iludem

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Shiuuuuuuuuuuuuuu!

Este blogue pode estar sob escuta. E o seu?

Nota: Isto pretende ser uma fábula, mas...

Gmail proibido no Irão

O governo iraniano vai suspender o acesso ao Gmail aos internautas do país, avança o The Wall Street Journal.

A decisão foi comunicada pela agência de telecomunicações governamental que anunciou a "suspensão permanente" do serviço de email da Google adiantando que "em breve" será criado um serviço nacional de correio electrónico para os iranianos.

É por isto que é preciso liberdade a todos os níveis: pessoal, de expressão e de imprensa.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Histórias da carochinha aka submundo cor-de-rosa

Filha de Solange F. já nasceu

Solange F., lésbica assumida, já é mãe. Nuna nasceu na Clínica de Santo António, na Reboleira, de cesariana, com 2,925 quilos. A namorada de Solange, Catarina, já visitou a bebé.

Só acho mal o nome da criança! Nuna?! Com um nome destes até soava melhor uma Josefina, Idália ou Leopoldina! Anyway: be happy!

Vale a pena rever... para o bem ou para o mal

Aqui.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Utopia



Goldfrapp, claro está!

Ascensão e queda

Pedro Abrunhosa caiu durante o programa «Ídolos». Toda a gente viu, mas não chega. O «Correio da Manhã» faz imediatamente notícia disso - com vídeo claro está -, o momento passa para um dos vídeos mais vistos do Youtube, a risota domina as horas subsequentes nas redes sociais. No fundo, e perdoem-me a rigidez, a maior parte das pessoas não resiste em ver os outros falhar. Não sei bem o que isso contribui para encher o que quer que seja: nem o ego, nem os bolsos, nem a alma. E a fábula aplica-se à vida em geral.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Gays fora da tropa

"A vida militar reveste-se de determinadas características, inclusive em combate, que podem não se ajustar ao comportamento desse indivíduo [homossexual]", disse um general brasileiro.

Mais: os homossexuais que trabalham nas Forças Armadas deveriam procurar outra profissão, defendeu o general Raymundo Nonato de Cerqueira Filho, numa sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), segundo o diário "O Globo".

“A maior parte dos exércitos, no mundo inteiro, não admite esse tipo de orientação. Até porque isso coloca dificuldades para a tropa obedecer um indivíduo com esses atributos.”

Mais aqui.


E já agora, mais um cometário, no mínimo interessante, que estava no site do Público.

Se um homossexual tiver a condição física necessária ao exercício das funções militares, é bom que o deixem alistar-se. Porque ao ritmo a que os soldados morrem nas guerras promovidas pelos EUA, onde as forças da NATO e da ONU perdem os seus homens todas as semanas, ainda vão ser os gays que vão salvar a continuidade da profissão de militar.

O mundo a preto e branco ou uma espécie de mea culpa barata


Porra para mim mesmo. Por mais que tente, vejo sempre o lado negativo da coisa e isso reflecte-se na minha relação com as outras pessoas. Acredito que estar muito tempo ao pé de mim se pode tornar massacrante, mas eu peço desculpa se não consigo ver passarinhos, abelhas e flores em tudo. O resultado? Isolo-me vezes de mais para me proteger a mim e aos outros. Soluções? Não tenho. Porquê? Auto-defesa.

E o pior é que o tempo vai passando e eu vou-me assustando com isso. E dia após dia continuo a ser demasiado crítico para com as pessoas de quem gosto.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Este país não é para velhos

A propósito da reportagem que a SIC passou esta segunda-feira à noite, onde intercalou o trabalho jornalístico com imagens de um filme, resolvi pesquisar e o resultado não poderia ser mais recompensador. Eis a curta.




Este é um pequeno filme grego feito em 2007. Pai e filho estão sentados num banco. Subitamente um pardal pousa perto deles. Um filme simples mas comovente de Constantin Pilavios.