sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Quando o telefone não toca

Habituei-me a ouvir diariamente, e durante quase um ano, a sua voz ao telefone. Ao início estranhava; uns tempos depois entranhou; no final criou dependência. Depois, a campainha do pequeno aparelho foi tocando cada vez menos. Do outro lado, a voz esboçou algumas desculpas, que eu, apesar de contrariado e desiludido, disse «entender perfeitamente». Afinal, «ninguém é obrigado a nada». Desligámos comigo a dizer até amanhã. Já passou uma semana...

8 comentários:

  1. Amigo.. o meu também não toca. Cansaço, problemas etc foi tocando menos. e o meu sente-lhe a falta- Quanto mais o dono

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  2. Até no findar de um relacionamento, seja ele grande ou pequeno, tem que haver dignidade...infelizmente isso cada vez acontece menos.
    Abraço.

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  3. hoje o meu blg sentiu falata do toque do tu

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  4. Sôfrego: Confesso que às vezes olho demasiado tempo para o ecrã do telefone... em vão.

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  5. Pinguim: Acho que a dignidade, em muitos campos, vai sendo um conceito em vias de extinção. Mas, como eu digo, ninguém é obrigado a nada. É algo que me tenho cada vez mais de convencer.

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  6. Como posso ligar para o teu ecrã..... se nao sei o numero?

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  7. Sôfrego: Para aqui, liga-se normalmente através das palavras...

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