segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Radiohead: Fitter Happier



Se isto não é o reverso da medalha da modernidade, anda lá perto.

domingo, 29 de agosto de 2010

Sim? Não? Talvez?


Pensar muito será um bom conselho universal? Nem sempre... na minha opinião...

Mas decerto não serei a melhor pessoa para dar conselhos. Já por aqui tenho dito que, perante qualquer coisa, enumero os prós e os contras quase até à exaustão. O pior é que depois, diante a extensa lista de pontos contra e a favor, ainda fico mais indeciso.

É talvez por isso que é tão penoso para mim tomar decisões. Por vezes, torna-se mesmo num processo doloroso. E o pior é quando este sistema começa a interferir nas coisas básicas ou supostamente prazeirosas do dia a dia ou nos momentos de lazer. Fico, não fico? Vou, não vou? Quero, não quero?

Poderia adoptar o slogan: «Que se lixe!», e atirar-me de cabeça. Mas depois sei de antemão que saberia ainda menos lidar com as consequências que daí pudessem advir. Assim, ao menos tenho o justificativo de que o processo não foi irreflectido.

(E sim, sei que não me posso queixar, porque afinal sou eu que não estou a mexer uma palha para alterar este estado de coisas).

sábado, 28 de agosto de 2010

Oxalá...

...fosse sempre Verão! Seria uma pessoa mais feliz.

(Será que fui feito para viver noutro continente, assim mais tropical?)

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Interrogação

Por que razão as minhas supostas 8 horas de trabalho rapidamente se transformam em 10 horas ou mais? E sabem quando me apercebo verdadeiramente disso? Quando chego ao espelho e vejo que barba cresceu (aparentemente mais do que o normal, mas afinal foi mesmo o tempo que passou). Outro dos indicadores são as coisas que começo a acumular em cima da secretária, desde chávenas de café, a pacotes de bolacha, passando ainda pelos copos de iogurte vazios.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Coisas kafkianas aka serviços telefónicos

Com o devido respeito por quem trabalha nos call center, mas cada vez mais me convenço de que estes serviços não passam de uma mera formalidade das empresas e que pouco mais servem do que para fornecer pequenas informações.

Hoje tive de recorrer a um desses serviços, até que, a páginas tantas, numa questão mais complexa - relativa a pagamentos, claro está -, oiço a seguinte resposta: «essa é uma questão a que não lhe sei responder». Como???

Ora, se eu ligo para o número da empresa, que supostamente é para dar informações, e onde se pode tratar toda e qualquer questão contratual, como não sabem responder??

Ainda poderia ter espingardado e perguntar para que servia afinal aquele serviço e o que o operador estaria ali a fazer, etc. Mas depois pergunto: a maior parte das pessoas que ali estão a trabalhar encontram-se a prazo, a cumprir formalidades e são apenas aconselhados a agradar ao cliente. O que isso iria adiantar? E ouvir um «sim mentiroso» - que na verdade corresponde a um não sei - é algo que não me apetece.

Por isso mesmo, esta semana, irá seguir carta registada com aviso de recepção para ver se as coisas correm melhor.

Perante as grandes empresas, por vezes sinto que estou num meio de um abismo onde ninguém me ouve.

Sabem qual é a melhor solução? Mudar de empresa, se houver mais serviços disponíveis na mesma área e não se tratar de um monopólio. É a forma mais visível de protesto e vão ver que têm alguém de seguida a contactar-vos para saber por que querem mudar e a oferecer soluções.


Kafka: se vivesses no século XXI, não serias um incompreendido.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Volver, volver...



Adoro isto! «Volver, volver», Concha Buika.

Milagres calóricos


Um strudel de maçã (o pré-cozinhado do Minipreço é excelente), acompanhado por uma bola de gelado depois da refeição, com um café à mistura, tudo depois do jantar, é uma combinação que, se não faz bem à alma, anima o espírito.

PS: No fim-de-semana tenho muito para correr, mas isso são outros pormenores.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

A idade não perdoa

Não sou muito de noitadas fora de casa, mas este sábado saí e só regressei à base quando o sol já despontava no horizonte. Junte-se a isto umas horas de trabalho ao final do dia de domingo e eis-me em piloto automático durante o dia de hoje. Eu não durmo muito, mas as minhas seis horas da praxe fazem-me cada vez mais falta!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Espaços e pessoas

Ainda estou para perceber se o que me faz realmente desgostar de um espaço é atmosfera que lá se vive ou se são as pessoas que o habitam.

Seis minutos e pouco que valem a pena

Isto é roubo de roubo, mas é por uma boa razão. Foi visto pela última vez aqui e não resisti a (re)publicar.



PS: Se alguém conhecer mais alguma coisa sobre o grupo em questão, por favor partilhe, ok?! :)

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Sobre o desassossego

Tenho estado de férias, mas essencialmente tenho tido dificuldade em concretizar o meu principal objectivo, que é pôr as ideias em ordem. Por estar demasiado embrenhado nos ciclos da rotina, ao longo dos últimos meses, apercebi-me de que me tenho desabituado de raciocinar mais metafisicamente, isto é, além das questões que estão directamente relacionadas com a minha actividade profissional e/ou da vertente prática do dia a dia.

Acontece é que esta insistência em contrariar tendências (precisamente nas férias) me está a desassossegar e a impedir que esteja em paz comigo mesmo. Poderia estar de papo para o ar os dias todos? Poderia, mas não conseguiria. Acho que há algo em mim que me leva sempre um pouco ao abismo das questões, algo que me impele constantemente a abdicar das certezas.

Pode ser estimulante, mas essa mania cansa-me não só a mim, mas também aos outros. E enquanto eu não resolver isto, dificilmente vou ter sossêgo (e os outros também).


PS: As pessoas mais chegadas (leia-se de família) dizem que me queixo muito. Se for o caso, por favor sintam-se à vontade para me puxar as orelhas.