Pensar muito será um bom conselho universal? Nem sempre... na minha opinião...
Mas decerto não serei a melhor pessoa para dar conselhos. Já por aqui tenho dito que, perante qualquer coisa, enumero os prós e os contras quase até à exaustão. O pior é que depois, diante a extensa lista de pontos contra e a favor, ainda fico mais indeciso.
É talvez por isso que é tão penoso para mim tomar decisões. Por vezes, torna-se mesmo num processo doloroso. E o pior é quando este sistema começa a interferir nas coisas básicas ou supostamente prazeirosas do dia a dia ou nos momentos de lazer. Fico, não fico? Vou, não vou? Quero, não quero?
Poderia adoptar o slogan: «Que se lixe!», e atirar-me de cabeça. Mas depois sei de antemão que saberia ainda menos lidar com as consequências que daí pudessem advir. Assim, ao menos tenho o justificativo de que o processo não foi irreflectido.
(E sim, sei que não me posso queixar, porque afinal sou eu que não estou a mexer uma palha para alterar este estado de coisas).
Eu decido tudo em 3 segundos mas vou mais pela intuição do que pela reflexão...
ResponderEliminarsou mais ou menos como tu e, depois, passado o futuro a imaginar como poderia ter sido fantástico e não foi porque eu não me atirei de cabeça... deve ser um problema bem comum das pessoas com tendência mais para o racional. deixa lá, desde que as coisas continuem a andar, não emperrem...
ResponderEliminarabraços
pensar em demasia nas coisas nunca é bom. faz-nos ficar obcecados o o resultado nunca é o melhor nem o mais tranquilizante. eu que o diga
ResponderEliminarpah, se dás a resposta no teu próprio post, como posso opinar?
ResponderEliminar... não resisto:
Sabes que não te podes queixar, porque afinal és tu que não estás a mexer uma palha para alterar esse estado de coisas?
bah, não tem o mesmo efeito.
Eu sou um pouco assim: tendo a pensar muito nas coisas, a pensar demasiado nas coisas. E depois é a tal questão: se fiz é porque fiz, se não fiz é porque não fiz.
ResponderEliminarUltimamente e para contrariar este feitio, tenho feito e pensado depois. Até agora ainda não me dei mal, mas o "sofrimento" é o mesmo e constante.
X: Gostaria de ter um pouco dessa tua atitude. Quem sabe se uma das resoluções de Outono? :) Abraço.
ResponderEliminarZoninho: Ah! Já não me sinto um incompreendido! Andar andam, mas provavelmente não fluem como deviam. Mas é tão difícil mudar isto... É que isso implica mudanças estruturais, inclusivamente ao nível de personalidade... O que não é fácil. Um abraço!
ResponderEliminarRitchie: é verdade. E isso é o sofrer por antecipação (outra pérola minha), coisas que, no fundo, andam de braço dado... Abraço.
ResponderEliminarSpeedy: LOLOLOL mesmo! :)
ResponderEliminarEstás a ver? É o raio da minha personalidade. Até os posts são metodicamente preparados com respostas e prós e contras. Acho que estou a descobrir o caminho para a insanidade... comigo como cicerone! Nãaoooooooooooo! :)
Abraço!
Mike: Gostei dessa tua estratégia. Para começar, acho que vou começar a fazer e a pensar depois em 10 por cento dos casos (a meta já é ambiciosa!). Darei conta dos resultados!
ResponderEliminarUm abraço!
Decerto não és Carneiro...
ResponderEliminarGeralmente eu sou do tipo "tiro e queda", mas com um mínimo de ponderação (a idade ajuda).
Quem tem calos na vida nao qier msis. Pensa e pensa. Mudar e um processo lento de desconstrucao. Custa mas consegu-se. Hoje sou muito mais expontaneo e atiro me mais. Mas custou a ganhar confianca em que nao sairia ferido se nao quisesse.
ResponderEliminarPinguim: Estas a falar com um caranguejo. Isso explica muita coisa! :)
ResponderEliminarSôfrego: Acho que é isso mesmo: mudar com o tempo, lentamente, ao meu ritmo, com as pequenas mazelas que isso implica. Um abraço.
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