domingo, 31 de maio de 2009

Linhas ténues

Há definitivamente gente que confunde:

-> cargos com poder;
-> educação com superioridade;
-> humildade com submissão;
-> generosidade com cobrança;
-> sorriso com cinismo.

- (...)a lista será ampliada em breve.


PS - Em jeito de defesa própria, também posso ser tentado a cometer algum destes equívocos, mas estou a tentar remediar-me aos poucos. Não procuro a perfeição, até porque ser anjo dá muito trabalho e deve ser bastante monótono estar sempre vestido de branco.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Trouble with Twitters





Cada um que tire as suas próprias conclusões!

Não dizer só por dizer



Não sou do tipo de pessoas que anda sempre a dar abraços e beijos para demonstrar que gosto de alguém.

Prefiro perguntar se as pessoas estão bem, o que posso fazer por elas e se precisam de algo. Curiosamente, quando recebo pessoas em casa, pergunto se querem comer ou beber algo (há hábitos de família que não se perdem LOL). Mas é uma forma carinhosa como qualquer outra, ok?!

Compreendo que possam pensar que tenho uma pedra no lugar do coração, mas irrita-me solenemente quando dizem que sou pouco afectuoso. Ok, se quiserem que ande a torto e a direito a dizer que gosto de toda a gente, força… mas, como dizem no anuncio… não seria a mesma coisa.

Até porque é mais fácil dizer aos inimigos que se «gosta» deles, do que a quem verdadeiramente se gosta.

Ah! Mas eu sou teimoso. Prefiro que me vejam como uma pedra, mas ir continuando a ter BOAS atitudes para quem realmente gosto.

O que pode incluir: fazer o jantar para quem está a estudar, telefonar para saber se alguém chegou bem a casa, telefonar para perguntar se algo correu bem, estar preocupado quando alguém tem um desafio e roer as unhas durante uma hora, perguntar se alguém está melhor… para mim, tudo isto é mais importante.

Burro velho (às vezes) aprende línguas! --->> Só para dar um ar mais contemporâneo ao provérbio.

domingo, 24 de maio de 2009

Um presentinho

Como mandam as regras da boa educação, um presente dá-se de graça.
Dou-vos música. Completamente legal: é só clicar!
A provar que é possível quebrar os lobbies, eis que os Coldplay tiram da cartola um álbum ao vivo... totalmente grátis!






The album was recorded over the past year in various cities around the world on the Viva La Vida tour. Its tracklisting is as follows:

1. Glass of Water
2. 42
3. Clocks
4. Strawberry Swing
5. The Hardest Part/Postcards From Far Away
6. Viva La Vida
7. Death Will Never Conquer
8. Fix You
9. Death And All His Friends


Aqui está o link: http://lrlrl.coldplay.com/leftright.html

Escândalos nacionais

Manuela Moura Guedes e Marinho Pinto entram em faísca. Para ver ou rever o vídeo do momento.


Afinal havia outra...

Pelas sugestões, fica evidente que é necessária uma quarta hipótese:

d) Cada caso é um caso.



PS - Qualquer semelhança do título com a Mónica Sintra é mera coincidência. :)

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Pergunta




Uma omissão, seja ela de que teor for:

a) é o mesmo do que uma mentira;
b) é mais grave do que uma mentira;
c) não passa disso mesmo.


PS - Já usei a ajuda do telefone e a dos 50/50. Agora, preciso da ajuda do público. :)

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Conversas de ginásio



- Então, já estás grande? (Pergunta-me um daqueles fanáticos que costuma estar na zona do ferro)

- Ah pois, tem de ser! (resposta estúpida, mas a única que me veio à ideia na altura)

- Mas eu não tenho paciência para estar aqui horas, é só o básico… (continuo)

- Tens de dar no duro, ou então não ficas grande! (oiço com um ar estúpido)

- Estou quase no ponto ideal! (resposta semi-inteligente da minha parte)

- Tasse. Vou ali tomar um batido, fica bem. (responde o outro)


Moral da história: Há quem precise de uma ajuda! AHAHAH!

sábado, 16 de maio de 2009

O doce conforto da partilha




Lutamos quase toda a vida para ser diferentes. Diferentes no sentido da individualidade e da unicidade; de sabermos cultivar os nossos «eus» e de tirarmos partido da possível satisfação que isso possa dar.

Contudo, há momentos em que a identificação com algo ou com outrem pode dar algum conforto.

Acho, no fundo, que é isso que passa nos blogues. É aliás «assustador» quando se lê algo que poderíamos ter sido nós a escrever, de tal modo sentimos proximidade das palavras que estão reflectidas no ecrã.

Em casos mais extremos, podemos até ficar com uma pontinha de inveja (no bom sentido, claro) de não termos dado forma de letra aos pensamentos que afinal nos são caros. Isto tudo para dizer que tenho sentido isso nos últimos dias.

Com a infantilidade própria de quem anda nisto há pouco tempo, ainda me consigo deslumbrar com o que vou lendo, não raras vezes com um sorriso estampado no rosto ou com um ligeiro acenar de cabeça.

Ridículo? Talvez, mas enquanto houver o encantamento inicial que dure… por muitos mais meses.

Sejam verdadeiras, ficcionadas ou semi-próximas da realidade, a verdade é que dou por mim a pensar não raras vezes no que vou lendo, havendo já casos em que, ao longo do dia, lembro-me de como um determinado blogueiro reagiu numa situação idêntica à qual me encontro.

Ok, não significa isto que os blogues sejam um «manual para a vida» ou que com eles esteja obcecado. Mas ajuda!

Depois vem a parte mais divertida de tudo isto: o comentário.

Ainda que por vezes haja uma resistência inicial (vergonha?), gosto de ir deixando a minha marca aqui e ali. Afinal, entra-se em casa alheia. Mas, no fundo, é aí que reside a graça: o entrar sem ser convidado e o esperar que entrem na «nossa» casa sem termos convidados.

É por essas e por outras que dei o título que dei a este blogue.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Sexta-feira forever


Trabalhei este fim-de-semana (qual escravo), mas, mesmo assim, hoje sinto o síndroma de segunda-feira (apesar de ter continuado a trabalhar).


Por que razão não se faz uma sexta-feira eterna? É que, mesmo que sejam sobrecarregadas, e saia delas de rastos, tenho sempre forças extra neste dia da semana... Acho que consigo sempre fazer mais qualquer coisa, seja desporto, seja cinema, seja uma saída.


Ou então que se troque o nome de segunda-feira por sexta-feira. Ficaríamos com duas sextas-feiras por semana.


Até a produtividade nacional aumentaria, já viram? Não?


«Ah, e tal... esta semana trabalhei de sexta a sexta». LOL


sábado, 9 de maio de 2009

Ensaio sobre a estupidez

Bendito Franz Ferdinand nos ouvidos, que hoje bem que me impediu de dar duas ou três respostas tortas! Ou hoje estava tudo maluco ou o universo esteve temporarimente contra mim. Prefiro imaginar a primeira hipótese!

Ah, e de conter a raiva. Andei aos zigue-zagues para tomar um café e eis que ao balcão me pedem nada mais, nada menos do que 80 cêntimos (160 escudos)! LOL Anda aqui um gajo a contar os tostões...

Enfim, há dias parvos. Este já está...

PS - Vá lá que o café era bom. Ok, era da Illy. Mas ao balcão caramba! :)

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Wish You Were Here

Acabadinha de ouvir no rádio. Eis que se impõe a recordação!

Composição: David Gilmour / Roger Waters
- Pink Floyd

So,
So you think you can tell
Heaven from Hell,
Blue skies from pain
Can you tell a green field
From a cold steel rail?
A smile from a veil?
Do you think you can tell?

Did they get you to trade
Your heroes for ghosts?
Hot ashes for trees?
Hot air for a cool breeze?
Cold comfort for change?
Did you exchange
A walk on part in the war
For a lead role in a cage?

How I wish, how I wish you were here
We're just two lost souls
Swimming in a fish bowl,
Year after year,
Running over the same old ground.
What have we found?
The same old fears
Wish you were here


terça-feira, 5 de maio de 2009

Ponto (quase) sem retorno

Perdi demasiado tempo com os pormenores.
Agora, custa-me voltar ao essencial...


domingo, 3 de maio de 2009

Ver e ser visto ou o enigma da solidão

Hoje apeteceu-me deambular sozinho pelos miradouros de Lisboa. Estavam cheios, como havia de se esperar, num domingo em que os 27 graus me arrancaram de casa.

Não me considero o centro das atenções, nem nunca me considerei, mas será assim uma coisa tão estranha querer tirar uns momentos para estar comigo? É que a dado momento, percebi que se comentava o facto de estar sozinho, junto ao gradeamento... a olhar a cidade.

Não, não são coisas da minha cabeça. Há certos pormenores que se percebem e pronto!

Não sei porquê, mas cada vez me parece que é mais fácil estar completamente anónimo... entre a multidão dos centros comerciais. Bah!

PS - Ou será que há falta de tema de conversa da parte de quem está na esplanada?