segunda-feira, 21 de maio de 2012

De um fôlego só


Voltasse eu três anos atrás, àquela noite húmida de princípio de Inverno, em que as pedras da calçada escorregavam, em que tinhas frio mas não quiseste o meu casaco. Lembro-me, como se fosse hoje, do momento em que me trouxeste a casa e eu cobarde retribuí-te o olhar mais cativante que alguma vez consegui dar. Lembro-me do tom da noite, da temperatura, da cor do céu, do cheiro das palavras, da temperatura e do teu perfume. Mas o tempo é irreversível, inexorável. Não foi suficiente para ti. Para mim foi muito mais do que um oceano. Que acabou por secar…

11 comentários:

  1. É muito triste quando se perde um grande amor

    Forte Abraço

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  2. O texto, extremamente bem escrito, aliado à fotografia de Lisboa, trouxe-me memórias.

    Abraço. :3

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  3. Feliz ou infelizmente, o amor para acontecer tem que se estabelecer biunivocamente.

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  4. @Francisco: já lá vai... Mas as saudades não têm hora para chegar... Abraço.

    @Individual(mente): Abracito (solidário)! :):)

    @ILoveMyShoes: Big hug!

    @Mark: obrigado pelo teu elogio. Vindo de ti sei que é sincero. Espero que sejam boas as memórias evocadas. Um abraço.

    @João Roque: nem mais. Quando isso não acontece, mais cedo ou mais tarde o desencanto chega. Só que nem sempre isso acontece ao mesmo tempo por ambas as partes. Abraço.

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  5. E voltar ao blogue, parece-te bem [versão 2.0]? :|


    abraço :3

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  6. Olá!
    Esta é a página do Facebook do meu novo livro de poesia "Em Teus Olhos Seria Vida".
    Gostava de poder contar com o teu "gosto" na minha página.
    Obrigado!

    www.facebook.com/EmTeusOlhosSeriaVida

    ou em:

    poesiafaclube.com/store/josé-manuel-pereira-"em-teus-olhos-seria-vida"

    =)

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  7. ... e continuas sem dar sinal de vida. Começo a pensar, eu e certamente muitos de nós, que alguma coisa terá acontecido. :(

    Enfim, não sei se irás ler isto, mas, um dia, se tal acontecer, é para que saibas que ainda me lembro de ti.

    Aguardo o teu regresso, mais não seja para dizeres que estás bem!

    um abraço.

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  8. Quase seis anos depois do último comentário e sete do primeiro, pergunto-me: o que te terá acontecido? Um abraço.

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