terça-feira, 6 de outubro de 2009

Para mais tarde recordar




Faz parte do património nacional: é inegável.
Mas acho que isso não deve fazer com que Portugal permaneça mais trinta anos agarrado ao pessimismo e ao fado (destino).

De vez em quando, oiço fado e gosto. Felizmente, há também quem o tenha desmistificado sem medos, como o projecto «Amália Hoje».

6 comentários:

  1. Amália hoje é um mito!!!
    "Amália Hoje" é um projecto válido e vencedor sobre esse mito.
    Abraço.

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  2. Nm mais, não podemos viver agarrados a essa ideia! «Muito menos,tendo em conta que a Amália traduzia a pequenez de um povo fiel ao regime...

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  3. Foi preciso a Amália morrer, para através de de um documentário do People & Arts ter percebido a sua dimensão artística. Considero que foi um cantra extraordinária. O "povinho" português não passará da mensagem de tristeza do fado, os pseudo-intelectuais também não. Os conhecedores de arte esses sim celebram o legado enquadrado num plano artístico maior.

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  4. Olá a todos:

    Fico contente por perceber que o fado toca a todos e de maneiras diferentes.

    Sinceramente, sempre me intriguei, mesmo quando era puto, por que tina o fado de ser sinónimo de xailes negros e cantado por pessoas que mais parece tinham uma cruz em cima.

    Talvez por isso, não há nada que me dê mais prazer do que ver a Sónia Tavares a cantar Amália com um riso estampado no rosto. E, de resto, há até fados populares bem animados (não que sejam os da minha preferência).

    Mas, pegando nas afirmações do Silvestre, acho que o fado deve, acima de tudo, ser desfrutado/apreciado enquanto melodia e património e não enquanto espírito de um povo.

    Já bem basta ouvir frases do tipo «andamos cá para sofrer». E olhem que isto fica...

    Pegando na afirmação do Little John, não sei se viste, mas ontem o Carlos do Carmo quis desmistificar essa ideia de que a Amália era fiel ao regime. Isso deve de estar pelo Youtube...

    Mas não me importo nada de ver o fado em geral como um mito... Embora também já se comece um pouco a abusar das novas gerações do fado. Enfim, apenas visão pessoal.

    Saudações musicais a todos.

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