À medida que conquistava os 18, pensei que tudo iria ser diferente. Quando chegaram os os 20, acreditei que seria a grande fase da maturidade. Foi em parte. Pelo menos do respeito que ganhei por mim próprio, o que em parte foi coincidente com o crescimento [aka lavagem cerebral] proporcionado pelos conhecimentos e anos académicos. Depois veio a fase das (verdadeiras?) responsabilidades, perante as quais sinto, ainda hoje, que nem sempre estou preparado para as enfrentar. Nem psicologicamente, nem materialmente, nem afectivamente.
Diz-se que à medida que crescemos e vamos ficando mais velhos, tornamo-nos mais sensatos e ampliamos o grau consciência para tomar decisões. Eu acho o contrário. De dia para dia é-me cada vez mais difícil decidir o que quer que seja. Até uma simples refeição. Ou a escolha de uma roupa. Ou a decisão de fazer um telefonema.
Não me considero uma criança grande. Nada disso! No fundo, sei muito bem qual é o sentimento que é denominador comum de tudo o que falo: o medo. Mas isso é tema da próxima conversa.
25 de Novembro
Há 1 dia
ai, não posso :o
ResponderEliminarés caranguejo? *.*
Nota-se assim tanto?! :)
ResponderEliminarcaranguejo...
ResponderEliminaracho que é mesmo assim: achamos que tudo vai ser diferente... e é, mas simplesmente porque não acontece como prevíamos. o que nos caracteriza mesmo é a capacidade de adaptação às coisas, às vicissitudes. e há esse mito de que nos tornamos mais sensatos... 'tá bem, abelha... e o medo continua lá.
abraço
Quando chegares aos 36 vais relativizar tudo isso. Quando eu tinha 20 pensava que era muito consciente e maduro. A beirar os 30 percebi que sabia quase nada da vida, quanto mais velho mais consciente disso estou. Antes disso tinha a mania da perfeição e sempre o medo de não estar a fazer a coisa correcta.
ResponderEliminarA partir dos 30 pensei cá para mim, «enjoy, have lots of fun e sê sensato». Nunca fui tão "miúdo" no sentido de actividade e curiosidade, mas a ansiedade dos 20s foi-se.
Como olho +ara a felicidade como uma soma de momentos de satisfação, a única coisa que procuro cada dia é estar satisfeito e depois chegar à conclusão que tenho sido feliz. Life's a blast.
ps. Pronto, foi o meu pragmatismo taurino a falar ;-)
E o meu (pragmatismo taurino) diz-te só:
ResponderEliminarO George Michael é caranguejo! E é lindo!
;)
(Comentário totalmente infantil de quem tambem já passou dos 30, mas só depois disso chegou á conclusão que, como diz o Silvestre, LIFE'S A BLAST.Ou como já dizia o outro: Don't worry, be happy.)
Zoninho: e como é incrível, por vezes, a capacidade que temos de nos adaptar... Ainda bem que há mais pessoas a pensar como eu. Pelo menos, não me sinto tão sozinho nessa odisseia. Abraço.
ResponderEliminarSilvestre: Obrigado pelos conselhos. ;) Na minha viagem a caminho dos 30 (falta um ano e meio), ainda insisto na perfeição, mas vou tomando cada vez mais consciência de que isso só é possível nos filmes e nas séries do AXN (e mesmo assim...).
ResponderEliminarOra aí está um sentido que poderia ter colocado no texto: ansiedade. Talvez do futuro... Abraço.
LM: Estou a ver que os Touros estão a dominar! E ainda por cima estamos no mês deles.
ResponderEliminarQuanto ao George Michael, e passando a sinédoque, creio que tenho um bocadinho mais de juízo do que o boy! ;)
Mas não há mesmo dúvida que a vida, mais do que um sopro, é uma maratona! (Isto é um bocado filosofia barata, mas não dou para mais ao final de uma segunda-feira).
Abraço.
na parte do sozinho... está descansado que não estás sozinho!
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