sexta-feira, 4 de março de 2011

A Primavera do olhar

Na doce quietude dos teus olhos
olhei para o fundo da tua alma.
Afundei-me à procura de sentido.
Deixei-me ir na corrente dos teus pensamentos.
[Regressei].
Não havia mais espaço.
[Detive-me].
Ontem tornei a olhar-te.
Não vi os mesmos olhos. Não era o mesmo olhar.
___
Talvez seja eu que tenha deixado de ver [da mesma maneira].
*****
BL

4 comentários:

  1. É bom ver de todas as maneiras e quebrar rotinas, mesmo de olhares.

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  2. A primavera que venha rápido e que arraste o Verão!!! ;)
    Abraços

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  3. @Pinguim: tens razão! Ao princípio assusta, mas pode ser bom!

    @Francisco: de poeta?! Nah, umas linhas soltas de disparates. Que muitas vezes depois de escritas só me apetece apagá-las! :) Abraço!

    @Psimento: como me compreendes! Metade «daqueles» pensamentos são afastados... Um abraço!

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