sábado, 3 de abril de 2010

Boys don't cry


Não era para escrever sobre isto, mas como as coisas estão livremente publicadas aqui e aqui, basta ler para se perceber do que estou a falar.

Para quem teve paciência de lá ir lá e percebe do que agora falo, espero que possa deixar conselhos mais sábios do que as palavras de circunstância que eu (ou muitas outras pessoas) lá poderia deixar.

Apelo, no entanto, a que as associações e movimentos que circulam pela blogosfera possam ser um amparo, pelo menos em termos de aconselhamento.

Porque há por aqui muitos blogues cruzados, tenho-me apercebido das situações medievais que muitas pessoas - jovens, mas também outras acima dos vinte e muitos - têm passado por terem (ousado?) ser sinceras com a família. Afinal, abertura parece que só na televisão e nos votos (envergonhados) da Assembleia da República.

Acho que anda para aqui uma dicotomia: a da vida real, versus a ficcionada do Parlamento, das novelas e da tolerância fingida (que Portugal ainda não tem).

5 comentários:

  1. completamente de acordo. eles precisam de ajuda, e rapidamente. =/

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  2. Sim, precisam de ajuda urgentemente...
    Mas mais do que isso é preciso mudar mentalidades...
    Enfim, é preciso fazer muitas mais coisas, do que aprovar o casamento homossexual, como medida de anti-discriminação com base na orientação sexual.
    Também é preciso fazê-lo, mas por si só não chega para acabar com essa discriminação.
    E penso que deveriam ser tomadas medidas a esse respeit...
    A discriminação deve terminar em casa, e não começar lá!

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  3. Acreditas que me custa a crêr no que li? Nas novelinhas, nos dramas, na inconsciencia de todos envolvidos e citados, tanto,tanto atraso...
    Mais que as questões sexuais, muito mais, falta sabedoria, segurança e Amor.
    Não posso deixar de me sentir uma sortuda por ter tido toda a vida gente tão boa á minha volta. E agradeço todos os dias pelos gays e não gays que tenho comigo nesta viagem.;)

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  4. LM: o que mais falta é mesmo sabedoria, como bem referes.

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