Vale a pena ler esta reportagem aqui. Muito se tem escrito sobre bullying nos últimos dias, mas a verdade é que esta prática é bem mais lata e não está apenas circunscrita às escolas e aos recreios. Está no trabalho, nas relações laborais, nas relações afectivas. A agressão psicológica é talvez uma dar armas mais eficazes: é barata, não se vê e muitas vezes é letal. Deixo um excerto da reportagem que foi, aliás, ontem comentada na rádio.
Ontem Christian não foi à escola. Mas na escola dele - E.B. 2,3 Luciano Cordeiro, onde partilhava o 6º ano com Leandro -, o dia foi normal. Nem portas fechadas nem luto nem explicação. O porteiro do turno da tarde entrou às 15 horas, bem disposto. "Sou jornalista, queria uma entrevista", ironizou. Tiro no pé. O JN estava lá. Perdeu o humor, convidou-nos a sair "já". A docente que saía do recinto também foi avisada, inverteu a marcha, já não saiu. Havia motivos para baterem tantas vezes no Leandro? Responde Christian: "Todos batem em todos". In JN.
25 de Novembro
Há 1 dia
O suicídio deste miúdo revolta! E toda a gente sacode a água do capote...
ResponderEliminarNão chegou o "aviso" de já ter estado internado por situações idênticas.
Estão à espera de mais suicídios para tomar medidas?
Terá sido a primeira vitima com esse nome. Quantos o terão siso anonimanente, vitima de tantas outras tantas violencias?
ResponderEliminarNem comento mais..
Pinguim: Nos últimos dias, parece que determinados sectores da educação começaram a olhar para as mesmas coisas que ignoraram durante anos a fio. Mas mais vale tarde do que nunca! Abraço.
ResponderEliminarSôfrego: o bullying tem essa mesma coisa terrível de «parecer» anónimo para os outros, mas muito mais visível para quem o sente. Abraço.
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